Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

CARIOCA vs FLUMINENSE



 

Nem todos os que nascem no estado do Rio de Janeiro são cariocas.
Carioca é o gentílico para aqueles nascidos no município do Rio de Janeiro, enquanto fluminense para o estado do Rio de Janeiro.
O significado de “carioca” é ambíguo, mas a sua origem é do tupi.
A explicação mais aceite é que significa “casa do homem branco”, sendo “kara’iwa” = homem branco e “oka” = casa.
Foi uma expressão utilizada pelos tupinambás desde a chegada portuguesa à região.
Nas épocas coloniais, a palavra “carioca” tornou-se popular, nomeando desde os habitantes até o principal rio da cidade: o Rio Carioca.
Com nascente na Floresta da Tijuca e foz na Baia de Guanabara, foi o principal rio utilizado pela população.
Graças ao rio, o Aqueduto Carioca foi viabilizado em 1744, que ampliava a sua distribuição pela cidade.
Na época, a palavra “carioca” era utilizada para referir-se a todos os moradores da capitania do Rio de Janeiro.
Em 1783, com o surgimento de novas cidades pela capitania, foi criado o gentílico “fluminense” para diferenciar aqueles que não moravam na capital.
Do latim, a palavra também refere-se ao Rio Carioca: “flumen = “rio” e “ense” = natural.
O gentílico fluminense, entretanto, teve baixíssima adesão entre a população, algo que permanece até aos dias de hoje.
Apenas com a construção de Brasília e o fim do Estado da Guanabara em 1975 (atual Rio de Janeiro), houve uma intensificação do gentílico “fluminense” mas ainda há resistência/desconhecimento por parte de muitos brasileiros.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.