Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 26 de março de 2017

DIA DO LIVRO PORTUGUÊS






Hoje, domingo, 26 de março, celebra-se o Dia do Livro Português.
 
O Dia do Livro Português foi criado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro e da língua portuguesa em todo o mundo e no saber da humanidade em geral.
 
Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração porque foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. O livro saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro. Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, a 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Antes de eu ter acesso à Internet, em 1999, tinha o hábito de comprar e ler um livro por semana. Com o surgimento deste fabuloso meio de comunicação, os livros passaram para segundo plano. Ainda assim, de quando em vez, vou comprando um ou outro livro.
 
Alguns dos livros da literatura portuguesa que fazem parte da minha biblioteca particular:
- Os Lusíadas – Luís de Camões
- Livro do Desassossego - Fernando Pessoa
- Os Maias – Eça de Queirós
- Húmus - Raúl Brandão
- Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
- O Delfim - José Cardoso Pires
- Mensagem – Fernando Pessoa
- Finisterra - Carlos de Oliveira
- Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
- Os Cus de Judas - António Lobo Antunes
- Casa Grande de Romarigães - Aquilino Ribeiro
- Memorial do Convento – José Saramago
- Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
- Para Sempre - Vergílio Ferreira
- Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
- As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
- Os Passos em Volta - Herbert Helder
- Bichos – Miguel Torga
- Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
- Este livro que vos deixo - António Aleixo
- Aparição – Vergílio Ferreira
- Rimas – Bocage
- O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
- Clepsidra - Camilo Pessanha
- Gaibéus - Alves Redol
- Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
- Mau Tempo No Canal - Vitorino Nemésio
- As Mãos e os Frutos - Eugénio de Andrade
- A Sibila - Augustina Bessa-Luís
- Pena Capital - Mário Cesariny
- O Medo – Al Berto
- A Colher na Boca - Herberto Helder
- Felizmente Há Luar! - Luís de Sttau Monteiro
- Sinais de Fogo - Jorge de Sena
- Charneca em Flor - Florbela Espanca
- Poesia - Sophia de Mello Breyner Andresen
- O Ano da Morte de Ricardo Reis - José Saramago
- Equador - Miguel Sousa Tavares
 
É precisamente este último livro da lista, Equador, de Miguel Sousa Tavares, que estou a reler neste momento. Pois foi o livro que escolhi para fazer um trabalho a incluir no meu PRA (Portefólio Reflexivo de Aprendizagem) do processo de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) para obter o 12º ano de escolaridade.

Votos de um domingo Feliz para Todos Vós!




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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.