Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Torre de Belém, Lisboa, Portugal



 

Proteger Lisboa e a sua barra tornou-se uma necessidade na época dos descobrimentos.
Teve o rei D. João II (1455-1495) a iniciativa de traçar um plano inovador e eficaz, que consistia na formação de uma defesa tripartida entre o baluarte de Cascais, a fortaleza de S. Sebastião da Caparica, na outra margem do rio, e uma terceira fortaleza, a Torre de Belém.
Devido à morte do rei D. João II, coube a D. Manuel I, seu sucessor, a tarefa de mandar erigir a Torre de Belém.
A construção iniciou-se em 1514 e ficou concluída em 1520.
Como símbolo do prestígio do Rei, a sua decoração ostenta a simbologia própria do Manuelino – calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.
Na estrutura da Torre podemos distinguir duas partes: a torre, mais esguia e com quatro salas abobadadas, e o baluarte, de conceção moderna e mais largo, com uma casamata onde, a toda a volta, se dispunha a artilharia.
Atualmente é um referente cultural, um símbolo da especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado com outras culturas e civilizações.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.