Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

António Aleixo, sempre actual...





Tu, que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes - esqueceste
tudo quanto prometias...


Sei que pareço um Ladrão
Mas há outros que eu conheço,
Que não parecendo o que são
São aquilo que eu pareço!

Uma mosca sem valor
Poisa c'o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.