Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 11 de junho de 2024

FILHA BOA


A aldeia da Filha Boa, em Torres Vedras, é hoje a escolhida das localidades com nomes engraçados.
Tudo começou em meados do séc. XVI, quando Luís Francisco Filha Boa construiu a sua Quinta naquele local.
O aglomerado foi crescendo, implantando-se entre a mesma, uma linha de água, e o caminho antigo que ligava Carvoeira-Curvel-Serra de S. Julião.

Começaram a ser construídas mais casas para albergar mais familiares, e foi desde aí, que passou a ser a aldeia da Filha Boa.
Atualmente a aldeia tem cerca de 2 hectares, com 4 ruas principais e 26 edifícios, e os habitantes mais antigos recordam com nostalgia a terra que os viu crescer.



É fácil perceber a ligação entre as pessoas que lá vivem, e com apenas 35 habitantes, Filha Boa recebe de braços abertos os visitantes.
O rio, a fonte e o tanque ainda estão presentes na aldeia e, embora inutilizáveis, ainda guardam memórias para os que lá cresceram.
Desconhecida para muitos, Filha Boa é praticamente um dormitório, e quando questionados os aldeões sobre como a cidade de Torres Vedras trata este pequeno aglomerado, as queixas começam a surgir, sendo a falta de alcatroamento das estradas a principal.
Contudo, as pessoas desta aldeia mantêm a boa disposição e passam ao lado dos buracos.


 


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.