A aldeia da Filha Boa, em Torres Vedras, é hoje a escolhida das localidades com nomes engraçados.
Tudo começou em meados do séc. XVI, quando Luís Francisco Filha Boa construiu a sua Quinta naquele local.
O aglomerado foi crescendo, implantando-se entre a mesma, uma linha de água, e o caminho antigo que ligava Carvoeira-Curvel-Serra de S. Julião.
Começaram a ser construídas mais casas para albergar mais familiares, e foi desde aí, que passou a ser a aldeia da Filha Boa.
Atualmente a aldeia tem cerca de 2 hectares, com 4 ruas principais e 26 edifícios, e os habitantes mais antigos recordam com nostalgia a terra que os viu crescer.
É fácil perceber a ligação entre as pessoas que lá vivem, e com apenas 35 habitantes, Filha Boa recebe de braços abertos os visitantes.
O rio, a fonte e o tanque ainda estão presentes na aldeia e, embora inutilizáveis, ainda guardam memórias para os que lá cresceram.
Desconhecida para muitos, Filha Boa é praticamente um dormitório, e quando questionados os aldeões sobre como a cidade de Torres Vedras trata este pequeno aglomerado, as queixas começam a surgir, sendo a falta de alcatroamento das estradas a principal.
Contudo, as pessoas desta aldeia mantêm a boa disposição e passam ao lado dos buracos.
Sem comentários:
Enviar um comentário