Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 18 de junho de 2024

SETEIRA




Uma seteira, em arquitectura militar, é uma abertura ou um rebaixamento na muralha, que em sua primitiva concepção permitia aos defensores (arqueiros, besteiros) lançar flechas.



Bastante empregada na arquitetura medieval, pode ser descrita como um vão na alvenaria na forma de uma faixa vertical, cuja altura corresponde a aproximadamente cinco vezes a sua largura.


Em geral, possui peitoril de aproximadamente trinta centímetros e o seu topo dista aproximadamente trinta centímetros do teto.
Conforme o período construtivo e a sua região pode ser simples ou cruzetada.




Com a introdução das armas de fogo, a partir do século XIV, algumas apresentam adaptação para tiros de arcabuz, mosquete ou pequenos canhões.
Os vãos circulares abertos para essas primitivas peças de artilharia são chamados troneiras.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.