Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Conversas parvas ao almoço...


Quinta-feira, dia de saborear o melhor cozido à portuguesa que se faz no Ribatejo. Acompanhado com um tinto de Pontével que é de fazer crescer "água na boca".

Com meia-dose de cozido e meio litro de tinto já no bucho, chega um amigo e senta-se na "minha" mesa.

Vem com má cara e demasiado reservado.

Impõe-se a minha pergunta: O que tens pá? Tás com má cara.

Queixa daqui, queixa dali, aconselho: Vai a Marinhais. Há lá um excelente médico que te pode ajudar.

Prontamente, o meu amigo ganha cor e, indignado, diz-me: Esse gajo é paneleiro!

Olhei para ele, respirei fundo e perguntei-lhe:

Precisas de um bom médico, ou de um macho?

O meu amigo ficou calado e não voltou a olhar-me.

Passados 5 minutos, pedi a minha conta, paguei e vi-me embora.

Podia ter sido mais gentil, mas...hipocrisia não é o meu forte.




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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.