Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Josefina Rocha: Uma professora "muito à frente" ou Tarada sexual?

"Metade da aula (de História) era para falar da sua vida sexual"



«Apontada como professora exemplar por vários alunos e colegas, Josefina Rocha é acusada por alguns pais de manter conversas impróprias sobre sexo. A docente está suspensa e disse ao JN que a "verdade virá ao de cima".

"Metade da aula passava-a a falar da matéria de História e a outra metade a falar da vida sexual dela e do marido e outras coisas do género". A acusação parte de Carla Morais, mãe de uma aluna da Escola EB 2,3 Sá Couto, de Espinho, onde lecciona a professora suspensa anteontem e alvo de um processo disciplinar por alegadas alusões ao comportamento sexual dos estudantes de uma turma do 7.º ano, bem como por ameaças de retaliação, ocorridas durante as aulas, uma delas gravada num gravador áudio digital.

Uma história que caiu que nem uma bomba no seio da comunidade educativa, embora haja quem refira que as ditas conversas de cariz sexual por parte da professora, Josefina Rocha, já vinham ocorrendo há dois ou três anos.

Ao presidente da Associação de Pais, José Carvalhinho, custa, porém, a acreditar. "Seria gravíssimo se tal tivesse ocorrido: o Conselho Executivo ter tido conhecimento de um problema destes e não ter agido logo. Grave teria sido também se o caso, sendo do conhecimento de alguns pais, eles nada tivessem feito até agora para pôr cobro à situação", comentou.

Questionada ontem sobre o assunto, a presidente do Conselho Executivo, Noémia Brogueira, não quis comentar a alegação de que o caso é antigo, afirmando apenas que o processo disciplinar foi instaurado à professora dando origem à medida de suspensão preventiva.

O instrutor do processo e também professor da escola, Rui Malheiro, disse, por sua vez, que, ao longo dos anos, a docente "já foi chamada à atenção por diversas vezes, mas nunca por questões deste teor, mas sim do foro administrativo".



Aliás, curiosamente, numa entrevista publicada em Junho de 2007, pelo "Jornal de Espinho", Josefina Rocha foi apresentada como uma professora exemplar. No entanto, a própria relata nessa entrevista o caso de um aluno que havia sido expulso por excesso de faltas. A professora explica que um amigo desse aluno a culpabilizou pelo desfecho da situação e que, por esse motivo, decidiu confrontá-lo diante de toda a turma sobre as acusações que lançava sobre ela. Ao mesmo jornal confessou ter tido "vontade de lhe dar 'um tabefe".

Ontem, houve alunos que fizeram questão de ser ouvidos, tendo um grupo de 15 estudantes demonstrado, à porta da escola e perante a Comunicação Social, estar a 100% com a professora.

Alguns disseram mesmo que a docente estava em lágrimas quando falaram com ela por telemóvel. "É a melhor professora da escola", "foi sempre um ombro amigo dos alunos", "está sempre pronta a ajudar" e "podíamos desabafar com ela sobre os nossos problemas pessoais que ela apoiava-nos sempre", foram algumas das expressões mais ouvidas.

O apoio à docente levou mesmo alguns alunos a ameaçar os estudantes da referida turma do 7.º ano que tornaram pública toda a questão, fazendo os pais chegar a temer pela integridade física dos filhos.

Josefina Rocha, contactada por telefone pelo JN, disse que "a verdade virá ao de cima, verdade que caberá à escola apurar". E mais não quis dizer, dado estar a decorrer o processo.

Para ontem à noite, esteve marcada uma reunião da Associação de Pais que acabou, porém, por ser anulada. José Carvalhinho apelou mesmo aos pais para que não fizessem mais comentários.



"Tudo começou há cerca de 20 dias"
Era com alguma apreensão que Emília Marques aguardava, ontem, à frente da escola, a saída do filho. "Disseram-me que ele foi ameaçado", contou. Indignada, a encarregada de educação explicou que o caso que envolveu a professora Josefina Rocha e a turma do filho, do 7.º ano, começou há cerca de 20 dias, a propósito de um passeio a Salamanca, em Espanha. "O meu filho e mais 54 alunos foram a Espanha com a professora Josefina e mais quatro professoras e o que aconteceu foi muito grave", explicou. "Só deram de jantar aos meninos às 23.30 horas e foi hambúrgueres da MacDonald's e depois, fecharam os alunos à chave nos quartos da pousada, foram a um shopping e deixaram-nos completamente sozinhos", continuou. Segundo Emília Marques, foi então que, sabendo do ocorrido, alguns pais começaram a questionar os filhos sobre o que se passava nas aulas e daí terem descoberto as tais conversas de teor sexual.




"Percebemos que alguma coisa ia mal"
Preferindo manter o anonimato, a mãe de uma das alunas alegadamente ameaçadas pela professora Josefina Rocha por ter despoletado, juntamente com outra aluna, a questão das conversas de teor sexual, foi, porém, a primeira a afirmar que nunca antes tivera queixa da professora. "O problema começou quando a minha filha disse que gostava de ir a Salamanca e depois, por termos falta de dinheiro, acabou por dizer à professora que não podia ir. Ela ficou furiosa e disse que tínhamos de pagar a viagem na mesma. Foi uma atitude tão desproporcionada que eu e o meu marido percebemos que alguma coisa ia mal", recordou. Cruzados os relatos dos filhos entre vários encarregados de educação, "só podíamos avançar para uma queixa". "O mais caricato é que a professora, à custa de tanta pressão, até conseguiu convencer-nos a deixar a minha filha e a de outra senhora a pedir-lhe desculpas. A própria docente disse que ia pedir desculpa às alunas, mas isso não aconteceu. A professora limitou-se a ameaçá-las novamente". »

in JN online, 20-5-2009

Escola EB 2,3 Sá Couto, de Espinho

11 comentários:

Anónimo disse...

A minha opinião é que deviam existir mais professores como este caso que assitimos.
O sexo não pode ser visto como um TABU como era inplantado à 30 anos atrás.
os meninos podem ter 12 anos mas
e melhor aprenderem na escola do que descobrirem na INTERNET e exporem-se aos predadores sexuais.
Os país por vezes não têm capacidade para saber explicar o desenvolvimento hormonal.
PARABÈNS A ESTA PROFESSORA e venham mais como ela...
A:D

Anónimo disse...

Isto demonstra a qualidade do ensino em portugal e acho incrivel como uma mulher com tantos estudos que diz ter tenha ainda comportamentos destes na actual sociedade. é de lamentar esta atitude e se fosse com os meus garanto que não descansava enquanto ela não fosse afastada definitivamente da educação, pois para mim uma suspensão para ela é muito pouco, merece bem mais do que isso. Em relação à crítica que ela faz da escolaridade dos pais dos alunos, deveria reflectir perante a sua atitude e tentar perceber quem é que aqui é burro.
Acho que quem gravou este cenário fez muito bem e depois admira-me o facto de os professores não quererem ser avaliados.
Que belo ensino que temos em portugal, ao ponto que isto chegou.. é vergonhoso e se eu fosse essa senhora tinha vergonha de sair de casa.

Anónimo disse...

Sou colega da professora Josefina e sei que ela é muito responsável e profissional. É impressionante como inventam coisas a torto e a direito. Isso da visita de estudo a Salamanca, não tem pés nem cabeça!... E além disso, a Josefina não disse nenhuma mentira sobre as alunas! As minhas próprias alunas, dizem que essas andam com todos!!! Só os pais é que não sabem???????
Hoje em dia, nós docentes somos alvo das mias diversas agressões, quer psicológicas, quer físicas, por parte dos nossos alunos e não lhes acontece nada! Haja paciência.... Força Josefina! Eu estou contigo, os colegas (salvo a que tu sabes) estão contigo e os alunos estão contigo!

Anónimo disse...

Nojenta esta história.. assim vai o nosso país. Porque ficam estes monos a leccionar, quando temos tantos jovens que nem uma chance têm de provar o que valem?
O que vai acontecer, é que:
1º - A docente fica uns tempos fora... e depois volta;
2º - A aluna que gravou isto acha-se a maior e talvez seja admoestada;
3º - A mãe da aluna há-de gabar-se da ideia da gravação às amigas;
4º - Todos nós, contribuintes por OBRIGAÇÃO, continuaremos a financiar esta e outras causas...

Orgulho em ser de Portugal... o cu do mundo!

Anónimo disse...

Falar de sexo ainda é tabu, não vejo mal a docente falar de sexo. A docente não tem é o direito de ameaçar as alunas, e rebaixar a mae delas, a docente nao tem nada a ver com a vida sexual das alunas.. a maneira como fala demonstra uma mulher frustrada e doente!

João disse...

Só que para que conste alguns comentários deste blog foram a própria professora josefina rocha que escreveu, ela anda por vários paginas, incluindo o youtube a fazer se passar por outra pessoas, já que a Internet permite o anonimato dando força a este tipo de atitudes.

Vanny disse...

Bem eu sou uma ex aluna da professora Josefina e nao me surpreendeu nada as gravaçoes que vi, visto que ha uns anos atras a professora tinha um comportamento igual ao que demonstra agora nas gravaçoes, mas na actualidade talvez esteja mais louca do que ha uns anos.
O que é certo e para que saibam, ja na altura a professora falava dos sonhos molhados, ameacava-nos com o jipe e gozava com os pais que tinham poucos estudos,sempre se achou superior e so ela tinha a razao.
Como diz um comentario, o sexo nao pode ser visto como tabu e com isso concordo plenamente, porem, nao pode ser abordado desta forma estupida e porca como foi. Esta senhora nao sabe fala,nao tem modos e so sabe berrar. Stora pa quem se elogiava tanto, agora saiu-lhe um bocado ao lado!
Para finalizar, nunca gostei do modo como nos tratava, fazia-se de amiga mas so queria era saber da nossa vida e arranjar conflitos.
E a um ultimo comentario que está exposto, essa tal professora que diz ser colega da professora Josefina e que diz que salvo uma esta tudo a favor dela, sabe o que lhe digo? Infelizmente as pessoas nao têm coragem, dignidade e frontalidade para expressarem o que sente e antes de falar dessa professora (que tenho quase certeza saber quem é), limpe a boca muito bem limpa porque essa sim é uma verdadeira SENHORA!

Sónia brito disse...

Se esta senhora fosse professora de um filho meu , já tinha rebentado com ela . Não por falar de sexo , mas por manipular crianças e as humilhar .Esta senhora é demente . Trata-se de um caso de saúde mental . Foi encoberto pelos colegas .O corpo docente da escola devia ser igualmente responsabilizado .Encobriram esta facínora durante anos .São todos culpados , somos todos culpados .O que mais me enoja é ter visto o sindicato de professores a defender publicamente esta demente . Dou a cara , não me escondo no anonimato . Se um dia me cruzar com esta senhora , terei todo o gosto em dar vazamento a toda esta indignação .

Anónimo disse...

A dona jesefina que de fina não tem nada, é uma professora muito estupida, pois ter que puxar dos "galões" para baixar a encarregada de educação!!!! ora francamente... E já agora, não se fala de sexo dessa maneira, e muito menos numa aula de Hiatória!!!
Depois admiram-se dos alunos de "baldarem".
SRA DOUTORA vá ao médico, deve necessitar de uma dosse de ansioliticos...

Anónimo disse...

18/06/2010 - 23:47 editar post
Professora portuguesa ameaçando alunas e seus pais

As professorianhas-santas-abnegadas de Portugal também estão contra o celular nas escolas. Lá eles chamam de telemóvel (sic).
Por que será?
Parte da resposta pode ser vista nessa reportagem que as TVs brasileiras não mostraram:
Professora suspensa por falar sobre orgias sexuais a alunos (Portugal, maio de 2009)

Uma professora da Escola Básica 2,3 Sá Couto, de Espinho, está suspensa e enfrenta um processo disciplinar depois de ter declarado perante uma turma que duas alunas não eram virgens, e de sugerir represálias em caso de queixa aos pais.

Uma professora da Escola Básica 2,3 Sá Couto, de Espinho, está suspensa e enfrenta um processo disciplinar na sequência de alegadas alusões a orgias sexuais, durante uma aula, gravadas em áudio por uma educanda.

Pedrocoe disse...

Vou Ser Rápido, Estou do Lado desta Professora, Não estou a favor dos Pais dos Alunos ou Alunas. Eu sou pai e me honro de explicar ao meu filho que o sexo é produto da vida nada tem de mal. Só esses pais, ou melhor, essas mães provocadoras vejam mal na Professora. Porquê?
Pois essas maes são porcas. Força Josefina. E essa aluna que gravou deveria ser castigada. Pois já no meu tempo tive uma professora que tb falava deste tema, e digo -vos que era uma maravilha pois nos fazia bem porque no meio no ensinava a matéria de modo levee divertida. nunca ninguém acusou. Pois hoje somos pais e homens de idade? Essa Professora tem que voltar a dar aulas.

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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.