Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 25 de janeiro de 2009

As comadres (do dizer, mal e depressa) fizeram as pazes!




Miguel Sousa Tavares e Vasco Pulido Valente voltaram a falar depois de quase seis anos de desavenças. O CM sabe que os dois reataram a relação ‘cordial’ em Novembro do ano passado.

O encontro deu-se no restaurante Gambrinus, em Lisboa. Miguel Sousa Tavares chegou com a mulher, Cristina, e amigos. Vasco Pulido Valente estava sentado numa mesa com a mulher, a editora de Política da TVI, Constança Cunha e Sá, Medeiros Ferreira e a mulher deste. No final do jantar, Sousa Tavares foi cumprimentar Constança – afinal é comentador da TVI – e os restantes, incluindo Pulido Valente. Trocaram palavras durante algum tempo no restaurante e seguidamente Miguel Sousa Tavares, a mulher, Vasco Pulido Valente e Constança Cunha e Sá saíram no mesmo carro.

Nenhum dos dois quis comentar estes factos, sendo que Sousa Tavares afirmou que "nunca foi amigo" de Pulido Valente, mas sim "conhecido". Recorde-se que tudo começou quando em Outubro de 2003 o cronista do ‘Público’ criticou o ‘Equador’, depois de o ler no hospital e continuou quando, em 2007, Pulido Valente voltou a criticar o romance ‘Rio das Flores’.

Numa entrevista a um semanário em Novembro de 2007, quando questionado sobre se, por causa das suas crónicas, alguém se tinha zangado, Vasco disse que sim, nomeadamente duas pessoas. Uma delas tinha sido Sousa Tavares. E como sabia o cronista que o escritor estava chateado? Na entrevista confessou: "Encontrei-o num restaurante e não me falou." Este restaurante era o Gambrinus, o mesmo onde voltaram em 2008 a falar.

DURAS CRÍTICAS AOS LIVROS DE SOUSA TAVARES
Vasco Pulido Valente não poupou Miguel Sousa Tavares a duras críticas, quando fez a análise dos seus romances. Sobre ‘Equador’ escreveu que "é um romance popular, com a típica obsessão do género pela comida, a roupa, a paisagem, a meteorologia e o sexo. Fora isso, é também uma absurda idealização do autor, entre o patusco e o patético".

As críticas repetiram-se quando o escritor publicou, anos mais tarde, a obra ‘Rio das Flores’.
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in CM online, 25-01-2009

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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.